No
último post o Marcelo mencionou que os alunos de hoje não estudam, apenas
recebem de forma passiva a doutrinação ideológica que é fruto de 40 anos de
domínio da esquerda nas universidades brasileiras. Essa foi, sem dúvida, uma
das nossas mais chocantes descobertas.
Sobre
esse tema, deixo aqui um Artigo escrito pelo Professor Nelson Lehmann, pioneiro
na luta contra a doutrinação ideológica nas escolas. Convido a todos a lerem
com atenção, pois o assunto é mesmo preocupante!
"Educação
x Doutrinação: A
Constituição Cidadã de 1988 dá direito de voto ao jovem de 16 anos. O que sabe
ele de política? Como 'Cara Pintada' sai ele pelas ruas em demonstrações típicas de
oposição. Repete slogans colhidos na mídia, insultando alguma autoridade,
quase sempre manipulado por militantes partidários profissionais. A escola
e seus professores 'fizeram sua cabeça', incutindo-lhes certas doutrinas
carregadas de imprecisas emoções. A escola pública brasileira, mas também as
caras escolas particulares da elite, são usinas onde se formam mentes
simplórias e confusas mas agudamente hostis ao Capitalismo e aos Estados Unidos
da América.
Sabidamente, todos os sistemas totalitários dedicam especial atenção à formação da juventude. E doutrinam, sob pretexto de ensinar. Impõem uma 'verdade' coerente com o poder vigente ou a ser implantado. No Brasil, hoje, as noções transmitidas de política e cidadania estão flagrantemente contaminadas de conceitos marxistas, particularmente no ensino de nível médio. O que se ensina nas aulas de História, Sociologia, Geografia, e mesmo em Literatura ou Filosofia, não passa de doutrinação.
Sabidamente, todos os sistemas totalitários dedicam especial atenção à formação da juventude. E doutrinam, sob pretexto de ensinar. Impõem uma 'verdade' coerente com o poder vigente ou a ser implantado. No Brasil, hoje, as noções transmitidas de política e cidadania estão flagrantemente contaminadas de conceitos marxistas, particularmente no ensino de nível médio. O que se ensina nas aulas de História, Sociologia, Geografia, e mesmo em Literatura ou Filosofia, não passa de doutrinação.
Na
maioria dos Estados, a rede pública de ensino está sob controle de docentes
sindicalistas, militantes partidários. Os textos escolares, quase sem exceção, empregam
o vocabulário marxista, mesmo o mais ortodoxo, como 'consciência de classe', 'luta de classes', 'modos de produção', 'exploração internacional', 'imperialismo americano' e a rotineira demonização do Capitalismo.
O aluno
que chega à Universidade vem viciado nos esquemas mentais apreendidos de seus
mal-formados mestres de Ciências Humanas. No nível superior vão deparar-se
igualmente com professores assumida ou sutilmente tendenciosos à esquerda. Ali
já teriam critérios próprios que os poderiam imunizar, na melhor das hipóteses.
O mal porém já está feito, desde a adolescência, desde a formação de suas
opiniões.
Hoje, o 'politicamente correto' proíbe a menor menção vexatória a religiões, culturas,
raças, opções sexuais. Mas não se observa o menor escrúpulo em ridicularizar
lideranças políticas e autores que não rezem segundo a cartilha esquerdizante.
Os métodos de constrangimento vão do sorriso condescendente à perda de pontos
por resposta ideologicamente discordante da do respectivo professor. No discurso
se propaga a intenção de “formar o cidadão crítico”; na verdade a crítica já é dada
pronta, pré-fabricada.
Concursos
e admissão de professores dependem de critérios inquestionavelmente políticos.
Exemplos mais flagrantes disso foram observados no Estado do Rio Grande do Sul
e no Distrito Federal, onde a máquina burocrática tem sido dominada há décadas
por partidos de esquerda. Os textos escolares comprovam o implícito ou
explícito marxismo.
Diferentes
dos tradicionais manuais de História, de autores conhecidamente eruditos, os
atuais textos didáticos são produzidos em autoria coletiva, portando mínima ou
nenhuma titulação. A indústria do livro escolar, seja dito de passagem, de
consumo obrigatório e em grande escala, será um dos melhores negócios nas
atuais circunstâncias.
Parcialidades e Distorções: A ideologia marxista é hoje tão difusa, tão generalizada e consensual em nosso meio educacional, que passa despercebida como sendo apenas uma determinada interpretação da realidade. Tornou-se 'A' ciência. Os próprios vocábulos empregados já vêm impregnados de sentido ideológico, começando com a palavra CAPITALISMO, com sua conotação imediatamente negativa. Algumas das teses mais correntes e tidas como inquestionáveis poderão ser assim exemplificadas:
-
IGREJA: a imagem projetada da Igreja é predominantemente a de uma instituição
implicada com o poder, retrógrada e manipuladora de consciências.
- COLONIZAÇÃO: a colonização européia da América, África e Ásia é retratada exclusivamente em termos negativos, como imposição cultural e exploração econômica.
- ESTADOS UNIDOS: o extraordinário fenômeno do surgimento desta potência hegemônica fica sem maiores explicações, a não ser em termos predominantemente condenatórios.
- CUBA: uma revolução enfocada com simpatia e louvor sem qualquer ressalva.
- COMUNISMO: o fracasso da experiência comunista e o desmoronamento do Império Soviético vêm obrigatoriamente descrito, mas sem uma análise crítica de suas causas.
- CAPITALISMO: sinônimo de perversão e obstáculo a uma civilização harmônica e pacífica.
As teses acima podem ser facilmente encontradas na grande maioria dos textos escolares hoje adotados, tanto na rede pública quanto na rede privada. Assim também nos Vestibulares – provas de admissão ao nível universitário – que apresentam questões em que tais ensinamentos são pressupostos.
- COLONIZAÇÃO: a colonização européia da América, África e Ásia é retratada exclusivamente em termos negativos, como imposição cultural e exploração econômica.
- ESTADOS UNIDOS: o extraordinário fenômeno do surgimento desta potência hegemônica fica sem maiores explicações, a não ser em termos predominantemente condenatórios.
- CUBA: uma revolução enfocada com simpatia e louvor sem qualquer ressalva.
- COMUNISMO: o fracasso da experiência comunista e o desmoronamento do Império Soviético vêm obrigatoriamente descrito, mas sem uma análise crítica de suas causas.
- CAPITALISMO: sinônimo de perversão e obstáculo a uma civilização harmônica e pacífica.
As teses acima podem ser facilmente encontradas na grande maioria dos textos escolares hoje adotados, tanto na rede pública quanto na rede privada. Assim também nos Vestibulares – provas de admissão ao nível universitário – que apresentam questões em que tais ensinamentos são pressupostos.
Não se
trata, de nossa parte, de negar aspectos negativos daquelas instituições e
episódios. Mas sim apontar a parcialidade e tendenciosidade dos enfoques. Não
se levantam os prós e contras de situações históricas, praticando-se
meramente denúncias a bodes expiatórios já de antemão escolhidos. Não
se apresentam problemas como problemas, o que seria a finalidade da verdadeira
educação.
A coloração
marxista de nosso ensino hoje está infiltrada em todas as disciplinas. Em
recente prova de matemática, de escola religiosa particular em Brasilia, a
tarefa envolvia o cálculo de crianças mortas de inanição, por hora, no mundo.
Nas entrelinhas uma condenação ao sistema capitalista. Mas as matérias
diretamente propícias a doutrinação têm sido tradicionalmente as
chamadas Humanas: História e eventualmente Sociologia. Mas a chamada Nova
Geografia e a recentemente introduzida Filosofia, revelam-se surpreendentemente
apropriadas aos propagadores do socialismo.
Sob
influencia do professor Milton Santos, o papa da nova geografia, esta
ciência extravasou para o terreno de uma pretensa economia, onde se discute
ainda em termos de “economias periféricas dependentes” e os lucros do capital
às custas da destruição do meio-ambiente . O fenômeno da Globalização será
tratado como óbvio ardil do capital multinacional.
Já uma
iniciação à Filosofia poderia ser saudada como valiosa para a formação do jovem
estudante. A questão é definir qual Filosofia? Ou o que entendem por filosofia?
E a ser monitorada por quem ? Trata-se de uma poderosa arma, para o bem ou para
o mal, da mais alta responsabilidade. E assim sendo, melhor nenhuma do que uma
tendenciosa ideologia travestida de Filosofia.
Que a
visão marxista seja ensinada, sim, mas como visão marxista, e não como “A”
Filosofia. Os manuais disponíveis nesta área são nitidamente calcados no
vocabulário e no método marxista, destacando-se os da conhecida militante
marxista Marilena Chauí. Uma
leitura direta de Aristóteles, acessível mesmo a não iniciados, poderia ser a
melhor solução, enquanto não se encontre um texto isento.
Diretrizes Governamentais: O Ministério da Educação – órgão federal que centraliza o sistema educacional brasileiro – tem voltado sua atenção para o problema do livro didático nestes últimos anos. Diante da profusão de manuais escolares que a cada ano é lançada no mercado, denotando uma indústria que não conhece crise, o MEC arrogou a si a tarefa de avaliar seus métodos e conteúdos. Nomeou para isso comissões de professores, sem que se saiba sob quais critérios. Tais comissões produzem – já em segunda edição – GUIAS DE LIVROS DIDÁTICOS, com o fim de orientar mestres e escolas nas diferentes disciplinas. Classificam assim os textos como recomendáveis, recomendáveis com ressalvas e não recomendáveis.
Critérios
foram previamente estabelecidos para guiar tais avaliações. Além dos critérios
gerais, cada comissão define os específicos para sua área. Todos enfatizam o
objetivo de “formar cidadãos críticos e responsáveis”, e expressam condenação a
preconceitos ou juízos de valor quanto a culturas, religiões, raças, costumes,
etc.
Curiosamente,
entre tais preconceitos, não se menciona o político-ideológico. É vedada toda
discriminação cultural, racial e de gênero, mas nunca se explicita a
discriminação partidária. No GUIA DO LIVRO DIDÁTICO para a 6a. 7a. e 8a. série,
de 2000 – 2001, à página 460, encontramos a absurdidade que abaixo reproduzimos: 'Nenhum
livro poderá ser considerado bom ou ruim por sua declarada ou implícita opção,
por exemplo, pelo idealismo, pelo marxismo, pelo tradicionalismo social, ou
por qualquer outra perspectiva ou forma de encarar a vida ou a sociedade. O que
caracteriza, de fato, um bom livro de História é sua coerência e adequação
metodológica.'
Teríamos
assim aprovados bons livros nazistas, maoístas, anarquistas, etc., desde que
coerentes consigo mesmos. Critério talvez aceitável para um nível superior,
nunca para adolescentes de nível médio. Na verdade, o que aqui se insinua, não
passa de total permissão à ideologia marxista.
A
publicação do MEC elogia, por exemplo, o manual 'Brasil, uma História em
Construção', de José R. Macedo e Mariley Oliveira, com a seguinte
observação: 'É excelente,
p. ex.,o texto que se encontra à página 9, onde se afirma que não existe
apenas uma verdade única na História...toda verdade no fundo é relativa,... Nem
sempre o que é verdade para nós será o mesmo para pessoa diferente de nós'.'Temos aqui exemplificado um explicito relativismo, ou negação da ciência e da ética,
num manual de história para adolescentes.
Educar para a Cidadania: Educar para a cidadania é também função da escola. Todas as nações de alguma maneira o fazem. Nos Estados Unidos esta instrução se dá em nível predominantemente técnico; o funcionamento da máquina burocrática, governo, partidos, eleições, constituição, administrações regionais, etc. A disciplina da História transmitirá sentimentos patrióticos, sem etnocentrismos ou xenofobias.
Na atual
Alemanha estruturou-se um sistema digno de estudo, para eventual aproveitamento
nosso. O Poder Legislativo, coordenando todos os Partidos, mantém e
financia escritórios em todas as principais cidades, para informação e formação
política de todos os cidadãos, particularmente dos estudantes. É a Central para
Formação Política, (Bundeszentrale fuer Politischen Bildung). Esta
instituição pluripartidária publica livros, filmes e CDs, mapas e estatísticas,
e mais um boletim mensal. Além disso, oferece cursos e palestras a classes de
alunos ou outra categoria, sempre gratuitamente. Questões de fundo são
discutidas por diferentes autores. Uma admirável instituição democrática. No
Brasil estamos longe disso.
A tônica
do que se ensina hoje em nossas escolas consiste em explícitas ou veladas
críticas e denúncias. É o fácil maniqueísmo, em que se procura um culpado para
nossas deficiências. Quando se repete exaustivamente a fórmula
vencedores/vencidos, exploradores/explorados, dominadores/dominados,se está
reproduzindo o difuso mito do conflito entre os bons e os maus. Fórmula fácil e
confortável, pois nos exime de responsabilidades. Acoplado a isso temos a
implícita superstição de que uma instância superior, chamada Estado, ou
Governo, suprirá nossas necessidades, nos protegerá e fará justiça. E será o
culpado por tudo que não for conforme nossas ilusões. Cacoetes culturais.
O que
uma honesta formação para a cidadania deveria propor, deveria ser muito mais
positivo. Valorizar a responsabilidade individual, estimular o espírito
empreendedor, a inventividade, a inovação, o assumir riscos, ter objetivos
autônomos, providenciar o próprio futuro. Saber confiar em si mesmo para assim
construir uma sociedade de confiança.
O jovem
brasileiro recebe uma carga cultural que menospreza a livre iniciativa.
Persiste o ideal de ser um funcionário do grande pai Estado, providencial e
magnânimo. Aqui reside o obstáculo que nos impede de finalmente decolar e nos
tornarmos uma nação digna de suas potencialidades. (...)”
Para vocês pais de alunos que tenham sido ou estejam sendo vítimas de doutrinação político-ideológica em sala de aula, vocês que, como nós, é contra a usurpação, pelas escolas e pelo governo, do direito dos pais de dar a seus filhos a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções, direito este assegurado pela Convenção Americana de Direitos Humanos, ou você que deseja se aprofundar mais no tema e saber um pouco mais sobre esse assunto, recomendo que acessem o site www.escolasempartido.org, uma
iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação
político-ideológica das escolas brasileiras, que luta em prol da aprovação do projeto de lei que cria o programa
"Escola sem Partido", por uma educação sem doutrinação.
Neste dia 25 de agosto, dia de São Luís de França, rogamos a intercessão desse santo que subiu ao trono de França aos vinte e dois anos de idade, contraiu matrimônio e teve onze filhos a quem ele próprio deu uma excelente educação.
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